Usina termelétrica de Figueira

A Usina Termelétrica de Figueira localiza-se na região denominada vale Rio do Peixe, onde se localiza a principal bacia carbonífera do Paraná, no Município de Figueira, no nordeste do Estado.

Informações técnicas

Combustível: Carvão mineral, extraído em jazidas da região.

Potência instalada: 20 MW

Histórico: A instalação da usina deu-se em duas fases. A primeira foi em 1963 com duas caldeiras e dois grupos geradores, e a segunda em 1966 com a instalação da caldeira 3. Em 1969 a Copel adquiriu a Utelfa, e em 1974 instalou o terceiro grupo. Em 1986 foi desmobilizado o grupo gerador 2.

Em 1997 a operação e a manutenção da usina foram terceirizadas, sendo executadas atualmente pela Companhia Carbonífera do Cambuí, que também é responsável pelo fornecimento do carvão consumido na planta.

Modernização da usina

A Copel firmou um contrato, em janeiro de 2021, com o Consórcio formado entre as empresas Engeluz Iluminação e Eletricidade e NJB Engenharia, para finalização dos trabalhos de modernização da Usina Termelétrica Figueira, localizada no município de Figueira (PR).  

O contrato inclui prestação de serviços de engenharia, fornecimento de materiais e equipamentos, elaboração de projetos, obras civis, montagem eletromecânica e testes necessários para que a Usina volte a produzir energia elétrica.

Os trabalhos iniciaram em fevereiro, com previsão de mobilização de cerca de 150 pessoas, entre profissionais já integrantes do quadro das contratadas e outros que serão contratados conforme demanda. O prazo para execução é de seis meses e o investimento nessa última etapa do projeto será de R$ 37,3 milhões de reais. 

A Usina Figueira passou por uma reforma completa e teve as duas caldeiras antigas substituídas por uma nova, mais moderna e eficiente, que vai garantir um desempenho melhor na geração de energia, com redução considerável na emissão de gases e partículas resultantes da queima do carvão. 

Em operação desde 1963, a Termelétrica Figueira terá a capacidade de geração ampliada de 10,3 megawatts médios para 17,7 megawatts médios após a modernização, sem a necessidade de aumentar o volume de carvão consumido.