A Copel vai reforçar o sistema de transmissão em Curitiba e na Região Metropolitana (RMC) com as obras de recapacitação de duas importantes linhas de transmissão.
Essas linhas conectam a subestação Pilarzinho, localizada em Curitiba, às subestações Santa Mônica, localizada em Colombo, e Bateias, localizada em Campo Largo. Esses dois circuitos transportam energia em alta tensão (230 mil volts) e são fundamentais para o atendimento de toda a RMC.
As obras previstas para essas linhas têm por objetivo aumentar a capacidade de transmissão de energia elétrica. Para isso, é necessária a substituição de todos os cabos condutores de eletricidade e realizar reforços nas torres metálicas e fundações. Tudo isso para garantir o fornecimento seguro e constante de energia nos próximos anos para uma população de aproximadamente mais de 840 mil pessoas.
Essa modernização das linhas de transmissão foi autorizada pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), por meio da Resolução Autorizativa nº 8.543 em 21 de janeiro de 2020.
Estágio atual do projeto
Atualmente, a Copel está realizando o processo de contratação da empresa que vai executar as obras. A previsão é de que os trabalhos em campo comecem em julho de 2021 e se estendam até janeiro de 2023.
Pesquisa com moradores
Considerando que as linhas de transmissão se localizam em áreas urbanas dos municípios de Curitiba, Almirante Tamandaré, Campo Largo, Campo Magro e Colombo, a Copel realiza uma campanha de pesquisa presencial junto às comunidades próximas ao empreendimento a fim de elaborar o diagnóstico socioeconômico, com proposição de medidas para assegurar a segurança da população e comunicação com os envolvidos durante todo o processo.
A empresa contratada pela Copel e responsável pelas entrevistas e aplicação dos questionários junto à população é a ANX Engenharia e Arqueologia Ltda, conforme a licitação pública realizada por meio do pregão eletrônico SGT200237l.
As informações coletadas são para uso exclusivo da Companhia e têm a finalidade de subsidiar diagnóstico socioeconômico da localidade para melhor orientar as obras de recapacitação, tanto para a população em geral, quanto para os trabalhadores envolvidos no empreendimento. Além disso, as informações permitirão o acompanhamento adequado da evolução das obras, criando sinergia entre os serviços essenciais de transmissão de energia elétrica e a rotina da comunidade.