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Programa de Eficiência Energética incentiva instalações de geração solar

Vista aérea de placas de geração solar em frente ao prédio do hospital que tem detalhes coloridos na fachada circular

A geração fotovoltaica de energia está cada vez mais presente no cenário brasileiro, e no Paraná recebe o incentivo do Programa de Eficiência Energética da Copel. Aliada à troca de equipamentos que consomem muita energia, por outros mais modernos e eficientes, a instalação de sistemas solares para a geração de energia tem auxiliado instalações públicas e privadas a economizar na conta de luz. Atualmente, estão em andamento 111 projetos que resultarão em energia limpa gerada por meio de placas instaladas nos telhados de hospitais, universidades, prédios públicos, indústrias, cooperativas agropecuárias e condomínios residenciais.

Desde 2014, quando o programa da Copel passou a permitir a instalação de unidades de geração em projetos de eficiência energética, já se somam R$200 milhões destinados a ações que contemplam a implantação de plantas produtoras de energia renovável, em projetos já concluídos ou em execução. Eles permitirão um acréscimo ao sistema de distribuição de energia que passa dos 20 megawatts de potência instalada, o equivalente ao consumo médio mensal de até 21 mil residências paranaenses.

Hospitais

O financiamento de projetos de eficiência energética é feito após a aprovação em chamadas públicas abertas periodicamente pela concessionária de energia; o mais recente deles selecionou sete projetos que incluem a implantação de geração solar. Os proponentes aprovados poderão gerar a própria energia e economizar na conta de luz, a exemplo do que já está se tornando realidade para o hospital Erasto Gaertner, em Curitiba. O projeto em execução no hospital inclui troca de lâmpadas, aparelhos de ar-condicionado e motores. Adicionalmente, os espaços de cobertura de telhados e de estacionamentos estão ganhando placas solares. A resultado esperado é uma redução no consumo de energia da ordem de 43%, e uma redução equivalente na emissão de gás carbônico em 147 toneladas ao ano.

Outro exemplo vem de Telêmaco Borba, na região dos Campos Gerais. O hospital Doutor Feitosa foi um dos 41 aprovados em um edital dedicado exclusivamente ao incentivo da redução de consumo em hospitais públicos e beneficentes do Paraná.

Destes, 37 estão sendo contemplados também com plantas de geração de energia fotovoltaica, como é o caso do hospital em Telêmaco. Com um investimento aproximado de R$1,5 milhão, além de instalar a unidade geradora com 419 painéis fotovoltaicos e dois inversores, o hospital está trocando 95 lâmpadas e dez equipamentos de ar-condicionado por outros mais eficientes.

Placas fotovoltaicas instaladas no estacionamento do Hospital Erasto Gaertner, em Curitiba.
Imagem: Marcelo Andrade/Assessoria

Universidades

Na Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR), recentemente entrou em operação uma usina solar capaz de suprir mais da metade do consumo das unidades Ecoville e Neoville, em Curitiba, em um projeto que absorveu investimentos da ordem de R$2 milhões. A universidade já possuía unidades geradoras também em Dois Vizinhos, Campo Mourão, Cornélio Procópio, Londrina, Pato Branco, Ponta Grossa e Toledo, todas financiadas pelos Programas de Eficiência Energética e de Pesquisa e Desenvolvimento da Copel. Além de gerar energia para os prédios da instituição pública de ensino, várias destas instalações estiveram vinculadas a projetos de pesquisa a respeito da incidência solar e seu potencial para geração de energia.

Em Realeza, na região Sudoeste do Estado, o campus da Universidade Federal da Fronteira Sul (UFFS) está realizando o trabalho de troca de mais de 6 mil lâmpadas antigas por modelos mais modernos e econômicos. O projeto abrange as vias externas no campus e ambientes internos como laboratórios, Hospital Veterinário, Restaurante Universitário e Bloco de Servidores. Pelo mesmo projeto, uma usina fotovoltaica será instalada nas proximidades do Hospital Veterinário Universitário, com aproximadamente 960 módulos e um investimento estimado em R$ 1,1 milhão. O reitor da universidade, Marcelo Recktenvald, destaca que os ganhos com a instalação são múltiplos: “Com isso, fortalecemos os nossos cursos de Engenharia Ambiental e Energias Renováveis, preservamos o nosso orçamento, melhoramos a nossa relação interinstitucional e nos tornamos referência para outras instituições, públicas e privadas”, enfatiza.

De acordo com o coordenador do Programa da Copel, Marcelo Gonçalves, a associação de unidades de geração com a substituição de equipamentos ineficientes eleva os ganhos, tanto para a instituição contemplada, quanto para o meio ambiente. “Do ponto de vista da conservação de energia, a geração distribuída é interessante porque aproxima a geração do ponto onde vai acontecer o consumo final dessa eletricidade, e isso reduz perdas. Nos projetos incentivados, a instalação dessas unidades geradoras é sempre associada com o esforço de reduzir o desperdício. Esta combinação promove ganhos para o meio ambiente e para toda a sociedade”, explica.

EFICIÊNCIA ENERGÉTICA

O Programa de Eficiência Energética da Copel é regulado pela Agência Nacional de Energia Elétrica. Seu objetivo é promover o consumo consciente e combater o desperdício da energia elétrica nos mais diversos setores da economia. Em mais de 20 anos de atividades, o programa já incentivou a execução de projetos em todos os municípios da área de concessão da distribuidora.

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