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Copel recebe Defesa Civil de vários Estados para visitas técnicas sobre gestão de riscos de desastres

Pesquisadores e profissionais da área de Defesa Civil participaram de duas visitas técnicas à Copel na última sexta-feira (23). Representantes do Distrito Federal, Paraná, Rio de Janeiro, Santa Catarina e São Paulo acompanharam palestras sobre segurança de barragens, gestão de reservatórios e o funcionamento do Centro de Operação de Geração e Transmissão (COGT). As equipes que trabalham no COGT são responsáveis por comandar, 24 horas por dia, de forma remota e centralizada, usinas, subestações e aproximadamente dez mil quilômetros de linhas de transmissão da empresa. 

As visitas fizeram parte da programação do VI Congresso da Sociedade de Análise de Riscos Latino-Americana, que aconteceu em Curitiba, na semana passada, e teve como tema “A ciência e a tecnologia para a gestão integrada de riscos de desastres e a adaptação às mudanças climáticas”. É um fórum especializado para a discussão sobre como minimizar riscos à população em tempos de eventos climáticos severos.  

Isabela Cristina de Oliveira Antunes da Silva, engenheira civil do Setor de Engenharia de Segurança de Barragens da Copel, foi uma das anfitriãs. Ela afirma que ações como essa são importantes porque informam o quanto a companhia está envolvida com a cultura da segurança por meio de grupos técnicos, procedimentos, profissionais treinados e atividades desenvolvidas interna e externamente. “Tudo isso ajuda a consolidar o conceito de que os nossos empreendimentos são muito bem operados e mantidos”, destaca. De acordo com Isabela, trata-se de uma oportunidade para “estreitar laços” com os envolvidos em mitigação de riscos de desastres. “Estamos sempre abertos para eventuais dúvidas e contribuições e isso só agrega para o processo”, acrescenta. 

RESPONSABILIDADES – Dentre os conhecimentos repassados durante a visita, esteve a definição de responsabilidades entre a Copel e a Defesa Civil para a prevenção e tratamento de emergências. À empresa cabe zelar pela segurança das barragens, apoiar treinamentos e simulações com prefeituras e Defesa Civil, elaborar e implantar planos de emergência, alertar a população e realizar treinamentos internos.  

Dentre as responsabilidades da Defesa Civil estão sensibilizar a população sobre como agir em emergências, emitir alerta de evacuação para populações em situação de risco, tomar conhecimento do plano de emergência da Copel e elaborar planos de contingência.  

AVALIAÇÕES – As visitas técnicas foram consideradas bastante positivas pelos participantes. “O conhecimento sobre a segurança da barragem é importantíssimo: como é operada e mantida, como a legislação do setor é atendida e, principalmente, a relação da barragem com os órgãos fiscalizadores e com a comunidade”, avalia Daniela Martins Louzada, representante do Rio de Janeiro e colaboradora da EnvironPact Sustentabilidade e Resiliência, do Grupo OceanPact. A empresa é especializada em consultoria em sustentabilidade; risco e segurança operacional; e preparação e resposta a emergências.  

Daniela é pesquisadora da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) na área de participação comunitária na gestão de riscos de desastres envolvendo mineração. Segundo ela, a visita técnica enriqueceu os conhecimentos de sua esfera de pesquisa por mostrar como a comunidade é envolvida com o sistema de segurança implementado pela Copel. Periodicamente, a companhia realiza encontros de orientação e simulados. A preparação das comunidades para resposta a emergências nas áreas próximas a usinas hidrelétricas atende à Política Nacional de Segurança de Barragens, estabelecida pela lei nº 12.334/2010. 

Quem também avalia a visita técnica como produtiva é Antonio Augusto Martins Pereira Junior, professor da Universidade do Distrito Federal (UnDF). Ele trabalha no desenvolvimento de tecnologias de mitigação de riscos e impactos de desastres naturais. “Conseguimos ver diversas esferas técnicas que permitem a ampliação do conhecimento e o intercâmbio de saberes em prol da melhoria contínua”, conclui.  

Programação incluiu palestra sobre o Centro de Operação de Geração e Transmissão (COGT)

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