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Copel preserva 25 mil hectares de floresta nativa  

A Copel atingiu a marca de 25 mil hectares de florestas preservadas nas regiões em que mantém empreendimentos geração e transmissão de energia. Esse total divide-se em áreas de preservação permanente ao redor de reservatórios das usinas hidrelétricas, terrenos na Serra do Mar paranaense e Unidades de Conservação Ambiental já instituídas por lei ou planejadas.  

“A soma das áreas protegidas pela Copel é maior do que o território de 30% dos municípios paranaenses. Isso destaca o compromisso da empresa com a gestão adequada dos recursos naturais e a importância que atribuímos à conservação da natureza em nossas operações”, destaca o diretor geral da Copel Geração e Transmissão, Moacir Carlos Bertol. 

A aquisição de propriedades destinadas à preservação durante os licenciamentos ambientais das obras de geração e transmissão de energia é acompanhada de um trabalho especializado para recomposição da mata em locais degradados ou que tinham outros usos, como agricultura e pecuária. A metodologia usada para a restauração ecológica de habitats segue recomendações da Society for Ecological Restoration, rede internacional de cientistas que divulga as melhores práticas nesse ramo de atuação.  

O reflorestamento é feito com espécies nativas de cada região e, então, a Copel passa a monitorar as áreas para evitar invasões, construções irregulares e desmatamentos. Além das inspeções presenciais por terra e pelos rios, a empresa realiza sobrevoos com drones e usa imagens de satélite para verificar a integridade da mata.   

Florestas ciliares   

A vegetação nativa nas margens de rios, lagos e represas é chamada de floresta ciliar e tem esse nome por desempenhar um papel semelhante ao dos cílios nos olhos –ela funciona como meio de proteção dos recursos hídricos. A vegetação ajuda, por exemplo, a evitar a erosão do solo, pois as raízes seguram a terra, impedindo que ela seja carregada pela água para dentro do rio. Isso previne o assoreamento – depósito excessivo de sedimentos no fundo do rio ou lago, que prejudica também a qualidade da água.   

A floresta ciliar também funciona como um filtro natural para a água. As raízes e a matéria orgânica presentes nas árvores e plantas são capazes de reter e absorver poluentes, como fertilizantes, pesticidas e outros produtos químicos. Outro benefício direto para quem vive próximo aos rios é que as raízes ajudam a absorver grande quantidade de água do solo. Essa absorção reduz o volume de água que escoa diretamente para os rios e represas, atuando como uma esponja natural que retém e libera a água gradualmente. Esse processo ajuda a evitar enchentes repentinas e a manter um fluxo constante nos corpos d’água.  

Além disso, a cobertura vegetal das margens fornece nutrientes importantes para o ecossistema – as folhas, galhos e frutos que caem na água e servem como alimento para os animais em solo e na água.  

Biodiversidade  

As áreas de floresta protegidas pela Copel ajudam a compor corredores ecológicos que servem de abrigo, fonte de alimentação e ambiente adequado para reprodução de inúmeras espécies de animais e plantas, inclusive as mais raras e ameaçadas. A empresa também financia estudos ambientais e permite o acesso de pesquisadores – ampliando o conhecimento científico a respeito de diferentes biomas e ecossistemas.   

Essas reservas de biodiversidade também desempenham um papel crucial na prestação dos chamados serviços ecossistêmicos, como a regulação do clima, a manutenção da qualidade do ar e a purificação da água.   

Bordas de reservatórios  

O objetivo principal dos reservatórios das usinas hidrelétricas é armazenar água para fins de geração de energia. E as áreas desapropriadas para a formação das represas inclui também uma faixa de terra ao redor do alagamento que constitui, conforme previsto em lei, uma Área de Preservação Permanente (APP), onde se estabelecem regras de uso e ocupação.  

A Copel controla mais de 2 mil km de perímetro de bordas de reservatórios e divulga no site da empresa todas as normas e possibilidades de uso conforme a legislação ambiental vigente. Intervenções e benfeitorias de terceiros nessas áreas podem ser autorizadas pela Companhia por meio de cessão de uso, desde que se enquadrem como utilidade pública, de interesse social ou de baixo impacto ambiental (art. 3º da Lei 12651/2012), pois as margens são destinadas à conservação na forma de APPs (art. 5º e art. 62 da Lei 12651/2012). 

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