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Copel está em parceria Brasil-Reino Unido para alcançar Net Zero no setor elétrico 

O programa Copel Volt está participando de uma iniciativa de inovação aberta entre o Brasil e o Reino Unido, com o objetivo de identificar e resolver as principais prioridades de inovação e barreiras de mercado para descarbonizar o sistema energético brasileiro. 

O Programa INES – Inovação para o Net Zero no Setor Elétrico é uma realização da organização independente e sem fins lucrativos Energy Systems Catapult, em parceria com a consultoria Beta-i, que já atuou em duas edições do programa de inovação aberta Copel Volt. A ideia é captar startups britânicas que atuem em desafios estabelecidos por companhias energéticas brasileiras.  

A Energy Systems Catapult se dedica à pesquisa e tecnologia para acelerar a transição do sistema energético do Reino Unido para o Net Zero, termo em inglês que significa zero emissões líquidas de carbono, ou seja, um compromisso de reduzir as emissões de gases de efeito estufa (GEE) na atmosfera. 

O Net Zero é uma estratégia ambiental que envolve indivíduos, empresas e governos na busca por reduzir ao máximo o lançamento de GEE. O Acordo de Paris estabelece que as emissões adicionadas globalmente devem diminuir pela metade até 2030, e alcançar o Zero Líquido até 2050. 

O desafio 

Tanto as mudanças climáticas quanto a transição energética estão impondo diferentes pressões ao setor elétrico brasileiro. Com a participação das concessionárias Copel, Energisa e Eletrobras, a Catapult chegou em dois desafios: impactos da geração distribuída na rede de energia e resposta a danos causados por eventos climáticos extremos. 

Na Copel, diversas pessoas participaram dessa elaboração, com destaque para Rafael Terplak Bee, da GeT, e toda a equipe liderada por Edward Haruzi de Nadai Okano, na DIS. 

O programa visa mudar da abordagem atual de gerenciamento desses riscos, que é principalmente reativa, para uma abordagem baseada em previsão e prevenção. “Os sistemas elétricos do Brasil e do Reino Unido compartilham semelhanças, como o movimento em direção à abertura do mercado, então será interessante ter soluções britânicas testadas na nossa realidade local”, comenta Erika Nishimura, do departamento de Inovação da Diretoria de Estratégia, Novos Negócios e Transformação Digital (DDN). 

O projeto está comprometido não apenas em impulsionar o avanço tecnológico, mas também em promover a troca de conhecimento e relacionamentos colaborativos de longo prazo entre os ecossistemas de inovação do Brasil e do Reino Unido. 

Etapas 

O processo seletivo para o programa de inovação está na fase de recebimento de candidaturas até 1 de novembro. Na sequência, terá início a etapa de avaliação e seleção dos projetos para o Pitch Day, em que os inovadores apresentarão suas soluções  às corporações brasileiras participantes do programa. Os melhores projetos avançarão para o Bootcamp, uma fase imersiva de desenvolvimento dos projetos. 

No Pitch Day, previsto para acontecer entre 18 e 22 de novembro, os participantes selecionados terão cinco minutos para apresentar suas soluções e mais 15 minutos para discutir suas ideias com uma banca avaliadora. O objetivo é convencer os parceiros de que suas soluções são as mais adequadas para resolver os desafios propostos pelo programa. 

Em seguida, acontece a fase de bootcamp com as startups selecionadas nos pitches. Nele, as equipes selecionadas passam por uma imersão intensiva para refinar suas soluções. Durante esse período, elas recebem mentorias especializadas, acesso a recursos técnicos e workshops focados em temas como modelagem de negócios, validação de mercado e desenvolvimento de produto.  

O objetivo é preparar as startups para uma possível implementação conjunta com as empresas parceiras, garantindo que suas soluções estejam prontas para serem testadas e, eventualmente, escaladas. Ao final do Bootcamp, ocorre uma nova avaliação para definir os projetos que seguirão adiante. 

Informações aqui. 

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