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Copel, Celesc e CEEE se unem para enfrentar mudanças climáticas

Ciclone bomba deixou rede danificada no bairro Uberaba, em Curitiba

 A Copel participou na última semana de reunião inicial do Projeto BR T1422: Resiliência Climática, uma iniciativa junto ao Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) para elaborar um estudo e uma consultoria sobre mudanças climáticas e suas consequências nos sistemas de distribuição de energia na região Sul do Brasil. 

Além da Copel, o projeto vai atender a Celesc, em Santa Catarina, e a CEEE, no Rio Grande do Sul. O financiamento será concedido pelo BID a fundo perdido para as empresas. “É uma oportunidade bem estratégica pois o BID tem a missão de focar em desenvolvimento, assim como essas três estatais”, comenta o superintendente de Smart Grid e Projetos Especiais da Copel, Julio Shigeaki Omori, 

A iniciativa vai apontar para as distribuidoras envolvidas no projeto como elas podem e devem se preparar de acordo com o histórico de eventos climáticos, como o recente ciclone extratropical que atingiu o Sul do país no dia 30 de junho deste ano com tempestades e ventos de mais de 100 km/h. “O estudo vai nos preparar e apontar caminhos, sejam eles técnicos ou mudanças regulatórias”, explica Omori. 

Consórcio 

A reunião inicial contou com a participação de representantes da Copel, da Celesc e da CEEE, e também das empresas Climatempo e Sinapsis Energia, contratadas pelo BID para executar o projeto. 

As equipes irão avaliar as áreas de concessão das distribuidoras, comparar dados de desligamentos e fazer correlações com as variações climáticas a fim de identificar padrões de atendimento que possam ser adotados em casos de contingência. 

“É a primeira inserção nossa para estudar efetivamente essa série histórica da gravidade dos eventos, tentar prever até onde teremos eventos mais críticos e principalmente como podemos nos prevenir. Não é algo do futuro, é uma realidade, já estamos percebendo essa mudança”, enfatiza Omori. 

Mudanças climáticas 

A Copel mantém diversas ações para enfrentar os impactos das mudanças climáticas na sua área de concessão. Recentemente também foi dada a largada de um projeto de Pesquisa e Desenvolvimento junto com o Simepar (Sistema de Tecnologia e Monitoramento Ambiental do Paraná) para desenvolver um modelo matemático que estimará com antecedência os riscos de desligamentos de energia elétrica causados por eventos meteorológicos severos. 

Além disso, a Companhia mantém o Programa de Gestão Corporativa de Mudança do Clima (PGCMC), que foi instituído de forma permanente em 2014 com o objetivo de discutir e deliberar ações vinculadas ao estudo dos efeitos das mudanças climáticas. 

Na Política de Mudança do Clima da Companhia, entre os objetivos consta a necessidade de estimular a pesquisa, o desenvolvimento e a inovação, buscando soluções que contemplem a adaptação à mudança do clima e redução de emissões na operação e expansão dos negócios. 

O documento ainda incentiva a criação de iniciativas e medidas relacionadas à adequação da estrutura física, operacional e de projeto capaz de suportar os impactos da mudança do clima atual e futuro de maneira a reduzir riscos ou permitir ganhos em decorrência dessas mudanças. 

A Copel também está comprometida com a Agenda 2030, em que consta o Objetivo de Desenvolvimento Sustentável 13 – Ação Contra a Mudança Global do Clima, da Organização das Nações Unidas. 

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