
A movimentação dos investidores em prol da sustentabilidade trouxe ainda maior responsabilidade para as empresas, que agora devem ir além da responsabilidade socioambiental e integrar os fatores ESG (em inglês, Environmental, Social and Governance) em suas operações e estratégias, gerando valor no curto, médio e longo prazo.
Além dos relatórios corporativos – Demonstrações Financeiras, Press Releases, apresentações e Relato Integrado, os investidores baseiam suas decisões sobre investimento em classificações e índices de sustentabilidade, elaborados por empresas especializadas, entre os mais importantes, o Dow Jones Sustainability Index.
O Dow Jones Sustainability Index – DJSI foi o primeiro índice a acompanhar o desempenho em sustentabilidade das empresas líderes mundiais. O DJSI avalia as performances das empresas com ações negociadas na Bolsa de Valores de Nova Iorque, considerando não apenas o seu desempenho financeiro, mas, principalmente, a forma, a qualidade e a melhoria contínua de sua gestão, que deve integrar a atuação ambiental e social como forma de perenidade no longo prazo. Para realizar essa avaliação é aplicado questionário específico (Corporate Sustainability Assessment – CSA) para cada empresa, conforme seu setor de atuação, no caso da Copel o setor de Electric Utilities.
São avaliadas apenas as empresas que possuem Capitalização de Mercado suficiente para estar enquadrada entre as maiores de seu grupo, sendo a Copel integrante do grupo o DJSI Emerging Market. Após alguns anos sem ser convidada, a Copel voltou a participar do processo por conta da grande valorização das suas ações negociadas na Bolsa de Valores de Nova Iorque.
Qual a importância do Dow Jones Sustainability Index?
O tema sustentabilidade é um velho conhecido do universo corporativo, e nesta última década o tema tem alcançado maior relevância, inclusive sob os olhares analíticos dos grandes investidores.
Um bom exemplo é o conteúdo da 2020 Carta aos CEOs da BlackRock (maior empresa de gestão de ativos do mundo), no qual seu CEO, Larry Fink, abordou as mudanças na alocação dos investimentos para empresas sustentáveis. Em outro documento publicado posteriormente, a empresa explicou como está incorporando em suas análises os fatores ambientais, sociais e de governança, e afirmou: “Acreditamos que a sustentabilidade deve ser nosso novo padrão de investimento.”
A sustentabilidade é tão relevante que os investidores criaram o Principles for Responsible Investment (PRI), uma iniciativa independente apoiada pelas Nações Unidas, baseada em seis princípios norteadores, com foco na sustentabilidade.
A participação da Copel no processo deste ano permitirá analisar em qual patamar está o desempenho em sustentabilidade da Companhia, perante seus pares mundiais. Este resultado mostrará à Copel qual caminho seguir para melhorar seu desempenho em sustentabilidade nos próximos anos.
Um ótimo desempenho em sustentabilidade pode garantir que a Companhia integre o índice DJSI Emerging Market, que concentra apenas as melhores empresas em sustentabilidade do Mercado Emergentes da Bolsa de Valores de Nova Iorque, atraindo investidores, valorizando as ações da Companhia, e consolidando sua reputação em ser uma empresa sustentável.
“A Copel tem orgulho em ter sido convidada a participar da avaliação do DJSI, e reconhece a importância desta avaliação para a Companhia e para o mercado. A DRC está concentrando todas as informações necessárias, e agradece o empenho de todas as áreas envolvidas neste processo. A performance no índice é resultado do desempenho de cada área da Companhia”, afirma o Diretor de Governança, Risco e Compliance, Vicente Loiácono Neto.
