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365 dias de orgulho

O Dia do Orgulho LGBTI+ é celebrado em 28 de junho para lembrar a data em que gays, lésbicas, bissexuais transexuais e travestis que frequentavam o bar Stonewall Inn, em Nova York, se rebelaram contra a repressão preconceituosa da polícia e reivindicaram direitos civis, em uma marcha nas ruas da cidade americana. 

Desde então, a data ficou marcada para relembrar os direitos que ainda precisam ser garantidos a essa população. Outra data, 17 de maio, ficou conhecida como o Dia Internacional contra Homofobia, Transfobia e Bifobia. Foi escolhida para comemorar a decisão da Organização Mundial da Saúde (OMS), em 1990, de desclassificar a homossexualidade como um distúrbio mental da Classificação Estatística Internacional de Doenças e Problemas Relacionados com a Saúde (CID). 

Por isso, o mês de junho é marcado por diversas datas e simbolismos LGBTI+ que, apesar de terem conquistado muitos direitos, ainda têm um logo percurso pela frente. 

De acordo com o Observatório de Mortes Violentas de LGBTI+ no Brasil, em pesquisa feita pelos grupos Acontece Arte e Política LGBTI+ e Grupo Gay da Bahia, em 2020, 237 pessoas LGBTI+ tiveram morte violenta no Brasil, vítimas da homotransfobia: 224 homicídios (94,5%) e 13 suicídios (5,5%). O levantamento é aproximado, pois muitos casos não são registrados, especialmente os de suicídios.  

Números como estes tornam o Brasil um dos mais violentos para a população LGBTI+. Mata-se mais homossexuais e transexuais brasileiros do que nos 13 países do Oriente e África, onde persiste a pena de morte contra essa população.  

Educação 

Para evitar o preconceito e os crimes contra a população LGBTI+, diversos materiais são reforçados nessa época. Um deles é o Manual Para Evitar a Violência LGBTIfóbica, desenvolvido pela Aliança Nacional LGBTI+ com 11 dicas para evitar a morte e a violência contra pessoas trans e homossexuais. Acesse o manual aqui. 

Conheça a história por trás das cores da bandeira principal LGBTI+.

O grupo Aliades (rede de profissionais LGBTI+ e aliades da América Latina) desenvolveu um guia prático para o mês do orgulho LGBTI+, para ajudar a desenvolver ambientes corporativos com conhecimento, educação e empatia. Acesse o guia aqui. 

Na Copel, a Comissão de Diversidade e a Política de Direitos Humanos têm diretrizes que estabelecem o fomento ao trabalho decente, em condições de liberdade, equidade e segurança, capaz de garantir uma vida digna. Além disso, o Código de Conduta da Companhia determina que discriminação é inaceitável. Identificar fragilidades e aprimorar a forma como a empresa trata os temas ligados à diversidade é fundamental para as melhores práticas de governança ambiental, social e corporativa – ESG (environmental, social and corporate governance).   

Essas ações estão relacionadas aos ODS 5 e ODS 10, da Agenda 2030. 

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