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Com investimento de R$ 20,6 milhões, três novas usinas solares entram em operação

Imagem aérea de uma usina solar, com placas azuis em um campo gramado e parte da cidade ao fundo

A energia obtida a partir dos raios solares passa a compor com maior expressividade a matriz elétrica utilizada pela Copel em suas operações internas, com a entrada em funcionamento de três novas plantas geradoras de energia solar. Em Arapongas e Paranacity, as usinas começam a produzir energia no início do mês de abril, e uma terceira unidade, localizada em Umuarama, teve entrada em operação na última sexta-feira (12). Resultado de um investimento de R$20,6 milhões, as três plantas têm capacidade equivalente à necessária para abastecer 5 mil residências e fazem parte do esforço da companhia em neutralizar as emissões de gases do efeito estufa até 2030.

A eletricidade gerada por essas unidades irá responder por aproximadamente um terço do consumo da subsidiária de distribuição da empresa, o que equivale a uma economia de R$ 4,5 milhões ao ano. Esta capacidade deve se expandir, com novos empreendimentos em fase de projeto e licenciamento, com foco nos pilares de responsabilidade ambiental, social e de governança que norteiam as ações da Copel. No final de 2023, a empresa já havia colocado em operação seu primeiro sistema de minigeração fotovoltaica para consumo próprio, instalado na Unidade de Transmissão Centro-Sul, em Ponta Grossa (PR).

Em Arapongas, a usina solar fica anexa à subestação Nova Aricanduva. A estrutura tem 1,4 MWp de capacidade, distribuído em 2.548 painéis, em uma área de 14 mil m². Em Paranacity, o sistema possui 0,7MWp de potência, em um total de 1.288 painéis, que ocupam uma área de 7 mil m². E a maior das três unidades que chegaram à fase de operação neste mês fica em Umuarama, com 4.704 painéis, em uma área de 31 mil m², totalizando uma potência instalada de 2,6 MWp.

Geração solar da Copel em Aricanduva, distrito do município de Arapongas

SISTEMA INOVADOR – Todos os sistemas geram energia em corrente contínua e contam com inversores para converter a energia para corrente alternada. Em seguida a corrente elétrica passa por um transformador, que eleva a tensão de 800 volts para 13,8 mil volts (kV), sendo então conectada à rede elétrica. A novidade é que, no arranjo construído, será possível fazer o controle de diversos parâmetros que podem potencializar benefícios para o sistema elétrico, como o ajuste remoto do fator de potência, que será colocado em prática pela primeira vez no país, em plantas de menor porte. Com o controle externo realizado à distância espera-se potencializar os benefícios da geração distribuída para o sistema elétrico.

“Esta iniciativa é importante do ponto de vista da sustentabilidade, porque estamos aproveitando o espaço não utilizado nestas subestações para gerar energia renovável. Ao mesmo tempo, o projeto tem um caráter inovador, porque nos permitirá monitorar o funcionamento das centrais solares conectadas às subestações e tomar decisões em tempo real”, explica Júlio Shigeaki Omori, superintendente de projetos especiais da Copel.

Usina solar em Paranacity, Noroeste do Estado

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