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Acompanhou o mês da mulher na Copel? Confira

Por meio de parceria entre Comissão de Diversidade e RH, a Copel promoveu uma programação especial no mês de março, para celebrar o dia da mulher.  

No começo do mês, dia 8, aconteceu o bate-papo Carreira e desafios: um diálogo entre mulheres, com duas palestrantes do comitê Vozes de Curitiba – parte do Grupo Mulheres do Brasil. Por meio do projeto Diálogos Vozes, o grupo busca dar vozes às mulheres compartilhando suas histórias e inspirando as novas gerações. 

Participaram da conversa Adriana Costa, que atuou com TI em empresas de diferentes setores, coordena os cursos de arquitetura, engenharia e tecnologia na OPET e leciona na Universidade Positivo, e Ariadne Masi, que trabalhou com TI e gestão na indústria bancária, além de ter sido superintendente de Custódia e Operações de Tesouraria com foco em transformações organizacionais e culturais. 

A abertura do evento foi feita pela diretora de Gestão Empresarial, Ana Letícia Feller, que comentou a origem das motivações da celebração do dia da mulher e destacou a importância de debater o tema da equidade de gênero na Companhia.  

“No mês de março, vemos muitas reflexões sobre os papeis que as mulheres estão exercendo na sociedade. Mesmo já sendo mais da metade da população mundial, maioria nas vagas das universidades e em papel de chefes de família, a gente ainda enfrenta muitos desafios, por isso eventos como esses contribuem para que todas as mulheres ocupem seus papeis de forma sustentável na sociedade em que hoje estamos inseridas”, comentou Ana Letícia Feller. 

As convidadas contaram suas experiências positivas e negativas ao longo da vida profissional, compartilharam dicas que acumularam ao longo do tempo e tiraram dúvidas do público que acompanhou a live. 

Vieses inconscientes 

No fim do mês, dia 25, foi a vez do treinamento Nossos vieses inconscientes de gênero: novos desafios no mundo do trabalho, com Mirian Goldenberg, professora titular aposentada do Departamento de Antropologia Cultural e do Programa de Pós-graduação em Sociologia e Antropologia do Instituto de Filosofia e Ciências Sociais (IFCS) da UFRJ, colunista da Folha de S. Paulo e professora convidada da Casa do Saber do Rio de Janeiro. Suas pesquisas versam sobre gênero, sexualidade, conjugalidade, corpo e envelhecimento, temas nos quais se tornou referência com mais de 30 livros publicados. 

O treinamento teve recorde de participações, com mais de 500 pessoas, e abertura feita pela superintendente de Sustentabilidade e Governança, Luisa Nastari, que destacou a participação expressiva de gestores, fornecedores e equipes do interior do Paraná. 

“Ao longo da vida, vivemos em ambientes e somos criados de formas que fazem com que a gente pense e aja de maneiras que interferem nas nossas decisões pessoais e profissionais. Conversar sobre nossos vieses inconscientes é extremamente relevante quando se trata de equidade de gênero e inclusão”, afirma Luisa Nastari. 

A palestrante Mirian Goldenberg destacou a importância de todas as pessoas identificarem questões inconscientes em relação a gênero, levando em consideração três níveis de compreensão: o discurso, o comportamento e os valores.  

“Vieses são todas as representações, os preconceitos, as discriminações, os estigmas e as etiquetas que nos colam e que nós colamos nos outros, ou seja, tudo dentro e fora de nós que faz parte da nossa cultura, da nossa família e do nosso trabalho, tudo aquilo que não enxergamos muito bem pois já naturalizamos”, conta Mirian Goldenberg. 

Diversos outros aspectos sobre a imagem cultural de homens e mulheres foram abordados no treinamento que em breve vai ficar disponível no Moodle para acesso de copelianas e copelianos. 

Dia da Mulher 

Oficializado em 1975 pela Organização das Nações Unidas (ONU), o Dia Internacional da Mulher se tornou um marco de conscientização e luta pelo fim da desigualdade e da violência de gênero.  

É comum relacionar a origem da data com o incêndio na Triangle Shirtwaist Company (Nova York) – que matou 125 mulheres e 21 homens em 1911 e expôs as condições precárias de trabalho enfrentadas pelas mulheres -, mas também existem outros registros anteriores e posteriores. Entre 1909 e 1920, aconteceram diversas manifestações e conferências na Rússia, nos Estados Unidos e pela Europa que pediam pela igualdade de gênero e a melhoria nas condições de trabalho.  

Em 2022, o Brasil ainda tem muitos desafios a superar em relação à violência contra a mulher, especialmente as mulheres negras e as mulheres trans, como indica o Atlas da Violência, elaborado anualmente pelo IPEA.  

Na Copel 

Aqui a busca pela equidade de gênero acontece todos os dias. Atualmente, a Comissão de Diversidade tem divulgado vídeos mensalmente pela eliminação da violência contra a mulher e realizou projetos como o ExataMente, que tem como objetivo incentivar meninas do ensino médio a ingressarem em graduações da área de exatas.

Veja os vídeos aqui: Homens pelo fim da violência contra a mulher; Em briga de marido e mulher, a gente mete a colher!; Violentômetro; e A história de Joana.  As informações sobre iniciativas e sobre a força de trabalho da Copel são publicadas anualmente no Relato Integrado.  

Desenvolvimento sustentável 

As ações da Copel ligadas à equidade de gênero estão relacionadas especialmente aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) 5, 8 e 10. Esta é uma agenda mundial adotada durante a Cúpula das Nações Unidas sobre o Desenvolvimento Sustentável em setembro de 2015, composta por 17 objetivos e 169 metas a serem atingidos até 2030.

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