Em carta aberta, líderes de 105 empresas nacionais e estrangeiras, além de entidades setoriais, apoiaram metas ambientais ousadas e defenderam o engajamento do Brasil em uma agenda para o desenvolvimento sustentável.
Assinado também pelo presidente da Copel, Daniel Slaviero, e capitaneado pelo Conselho Empresarial Brasileiro para o Desenvolvimento Sustentável (CEBDS), o documento destaca a necessidade de uma economia de baixo carbono e reconhece a responsabilidade do setor empresarial nessa transformação.
O posicionamento tem como pano de fundo a Cúpula do Clima da ONU, que será realizada em Glasgow, na Escócia, em novembro. “A Copel entende que é essencial a união do setor produtivo, da sociedade civil e do governo para desenvolver ações concretas que promovam o desenvolvimento sustentável e a proteção do meio ambiente” destaca Slaviero. “A Companhia tem a sustentabilidade em seu DNA e, nos últimos anos, tem apostado cada vez mais em fontes renováveis e empreendimentos que diminuam o impacto ao meio ambiente.”
O documento destaca as ações que as empresas têm adotado para a redução e compensação das emissões de gases causadores do efeito de estufa (GEE): precificação interna de carbono, descarbonização das operações e cadeias de valor, investimentos em tecnologias verdes e estabelecimento de metas corporativas ambiciosas de neutralidade climática até 2050.
A carta também ressalta a necessidade de dar apoio à inovação e a práticas que contribuam para que o Brasil possa crescer de forma sustentável, combater a mudança climática e proteger sua biodiversidade. Para isso, o documento apoia o desenvolvimento de uma estrutura política-regulatória com ações para a preservar o meio ambiente e combater o desmatamento ilegal.
Ações concretas
A Copel desenvolve ações concretas para contribuir para o desenvolvimento sustentável. A empresa foi a primeira do setor elétrico nacional a assinar o Pacto Global, em 2000. A maior parte do parque gerador da Companhia é movido por fontes renováveis: são 17 hidrelétricas, 25 eólicas e apenas uma termelétrica entre usinas próprias. Neste ano, a empresa elaborou seu Plano de Neutralidade de Carbono para contribuir de maneira mais efetiva na economia de neutralidade, com metas baseadas em ciência e o objetivo de neutralizar suas emissões até 2030.
Desde 2009, a Copel elabora o inventário anual de gases de efeito estufa (GEE), que aponta emissões mais representativas na queima de combustível e na mudança do solo, como nos casos de supressão vegetal. Em 2021, pelo segundo ano consecutivo, a Companhia conquistou o mais alto nível de certificação do Programa Brasileiro GHG Protocol, principal ferramenta usada no País para avaliar e gerenciar as emissões de gases de efeito estufa (GEE) de uma organização.
Outra implantação importante na área ambiental, social e de governança na Copel é a criação de um Comitê de Desenvolvimento Sustentável com a finalidade de auxiliar o Conselho de Administração da empresa na proposição de diretrizes, políticas e principais temas relacionados a ESG (ambiental, social e de governança). A criação do comitê consta no novo estatuto social da empresa, aprovado em 2021.