Hoje, 21 de setembro, é o Dia Nacional de Luta da Pessoa com Deficiência, data que coincide propositalmente com o Dia da Árvore, como forma de fortalecer o nascimento de reivindicações de cidadania e participação em igualdade de condições.
Nas últimas semanas, a Comissão de Diversidade da Copel abordou legislação, capacitismo e acessibilidade – acesse aqui. No entanto, ainda há muito a aprender sobre este tema. Você já pensou, por exemplo, sobre as deficiências não visíveis?

Deficiências não visíveis: o que são e o que você precisa saber sobre elas
Algumas deficiências não são exatamente visíveis ou perceptíveis. Elas não requerem uma cadeira de rodas, um aparelho auditivo ou qualquer outro equipamento que possibilite reconhecer a deficiência do outro.
Exemplos: surdez, visão monocular, epilepsia, fibromialgia, escoliose, transtorno do espectro autista, dificuldades de aprendizagem, entre outras.
A plataforma InovaSocial lista 5 aspectos da vida da pessoa com deficiência não visível:
- Sua experiência é amplamente não representada
- Sua experiência é frequentemente questionada por aqueles que não entendem essa questão
- Pode ser social e profissionalmente desafiador
- Algumas pessoas minimizam suas experiências para evitar situações sociais embaraçosas
- Para alguns, a experiência pode ser fortalecedora
Para saber mais
>>> Vídeo “Nem toda deficiência é visível. Informe-se”.
>>> Série documental do Netflix “Doenças do Século 21”, que acompanhou sete pessoas buscando tratamento e cura para suas doenças e deficiências invisíveis.
A importância da acessibilidade
Por isso, é essencial que em diversos ambientes se busque o uso de ferramentas de acessibilidade que ampliem o acesso de conteúdos a todas pessoas com deficiência.
Espaços e ferramentas acessíveis são benéficas para toda a sociedade: garantem a cidadania de pessoas com deficiência e também são relevantes para pessoas que não têm deficiências, mas que podem precisar de acessibilidade em momentos específicos da vida, como, por exemplo, durante a gravidez ou tratamento de fraturas de membros.
Atletas paralímpicos
A Copel e o Governo do Estado promoveram na última sexta, 17 de setembro, um evento para homenagear os atletas que representaram o Paraná nos Jogos Olímpicos e Paralímpicos de Tóquio 2021.
O evento marca também a mudança do nome do programa Geração Olímpica para Geração Olímpica e Paralímpica.
Neste ano, 35 bolsistas do programa – patrocinado inteiramente pela Copel – foram convocados para os jogos de Tóquio: 25 paralímpicos e 10 olímpicos. São 27 atletas e 8 técnicos. Os atletas conquistaram o melhor resultado da história do programa: 9 medalhas nas Paralimpíadas de Tóquio (contra 2 no Rio 2016 e 1 em Londres, 2012).