Dia 21 de setembro está marcado como o Dia Nacional de Luta da Pessoa com Deficiência, instituído por iniciativa de movimentos sociais em 1982 e oficializado por lei em 2005.
A data foi escolhida para coincidir com o Dia da Árvore, representando o nascimento de reivindicações de cidadania e participação em igualdade de condições.
De acordo com o Censo 2010 do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), mais de 45 milhões de pessoas no Brasil têm algum tipo de deficiência, o que torna essencial a necessidade de se pensar políticas de inclusão.
Perguntamos a pessoas com deficiência que trabalham na Copel o que elas acham mais importante que colegas na empresa saibam e os principais pontos foram:
- É preciso conhecer as dificuldades diárias enfrentadas por pessoas com deficiência.
- Nem toda deficiência é aparente.
- As pessoas deficientes devem ser tratadas com respeito e igualdade, sem medo nem pena.
- Quanto mais naturalidade ao tratar o tema, melhor.
- A pessoa deficiente é capaz, bastam algumas adaptações e oportunidades.

Em 2015, entrou em vigor a Lei Brasileira de Inclusão da Pessoa com Deficiência (Lei Nº 13.146), ou Estatuto da Pessoa com Deficiência, consolidando as demais legislações em vigor, destinada a assegurar e a promover, em condições de igualdade, o exercício dos direitos e das liberdades fundamentais por pessoa com deficiência, visando sua inclusão social e cidadania.
Sua base veio da Convenção Internacional sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência, um instrumento internacional de direitos humanos das Nações Unidas cuja finalidade é proteger os direitos e a dignidade das pessoas com deficiência.
A legislação é uma conquista importante, no entanto, ainda há muito a ser feito para que seja totalmente cumprida no país e garanta a inclusão necessária em termos de acessibilidade, saúde, trabalho, educação, esporte, lazer e cultura.

Você sabe o que é capacitismo?
Em linhas gerais, o capacitismo é o preconceito contra pessoas com deficiência.
As pessoas com deficiências visíveis ou não visíveis enfrentam muitas barreiras para a efetivação da sua cidadania, que vão desde a falta das adaptações necessárias das estruturas físicas, dos meios de comunicação ou mesmo do ambiente de trabalho, até o capacitismo, que é a subestimação das suas capacidades e aptidões, tratá-las com pena ou inferiorizá-las.
Nos Jogos Paralímpicos de Tóquio, em que o Brasil atingiu seu recorde de medalhas em edição única na história paralímpica, diversos atletas e influenciadores incrementaram o debate sobre capacitismo.
A velocista Verônica Hipólito tornou-se comentarista dos jogos na tevê e virou sensação nas redes sociais por suas declarações didáticas, pacientes e divertidas. Vale muito a pena acompanhá-la na internet para aprender mais. No Instagram, ela está no perfil @vehipolito.
Outra personalidade que aborda o tema com muita competência é a Lorrane Silva, a Pequena Lo. Confira neste link a palestra que ela deu no TEDxSaoPaulo, afirmando que a diferença não é um defeito.
A Comissão de Diversidade da Copel está abordando o tema durante este mês de setembro, com dicas e relatos para ultrapassar barreiras e tornar o mundo mais justo e inclusivo. Embora as histórias sejam variadas, as dicas são as mesmas: é fundamental se informar sobre o assunto e não ser capacitista.