“Saímos de uma média de 44 quilômetros de cabos lançados por mês em 2010 para 89 em 2011”

A Copel Telecomunicações está acelerando a implantação de sua rede de voz e dados no Paraná, em busca de uma das principais metas a que se impôs em seu recente Plano Diretor: alcançar todos os 399 municípios do Estado até o final de 2012.

A implantação de cabos ópticos do backbone ultrapassou a marca de 7 mil quilômetros em agosto e vem ocorrendo em ritmo acelerado: “Saímos de uma média de 44 quilômetros de cabos lançados por mês em 2010 para 89 em 2011”, explica o gerente de Engenharia de Telecomunicações, Antonio Carlos de Melo. “Se considerarmos somente os últimos quatro meses, a taxa de implantação mensal alcança 118 quilômetros!”

“Levar canais próprios de telecomunicações por fibras ópticas a todos os municípios do Paraná possibilitará a prestação de novos e melhores serviços, fomentando a concorrência e o desenvolvimento em todas as regiões do Estado”, conclui o superintendente de Telecomunicações, Marcos Lacerda Pessoa.

Desafio

Os cabos ópticos de backbone interligam as cidades, levando grandes quantidades de informações e permitindo que as agências e subestações, antes isoladas ou com serviços precários e contratados, tenham acesso aos serviços de voz e de dados com a mesma qualidade e confiabilidade dos existentes nas sedes regionais.

O alto ritmo de implantação do backbone é proporcional ao nível de dificuldade para sua instalação nosdiasatuais.Senopassadoisso se fazia por meio de cabos-terra ópticos (OPGW ), junto a linhas de transmissão de 138 kV e 230 kV, hoje essa tecnologia chega às cidades por meios de cabos ópticos nas linhas de 34,5 kV -- e mesmo 13,8 kV – passando ao largo de rodovias ou plantações.

Sua implantação exige um estudo prévio das rotas possíveis e levantamento topográfico da rota escolhida para garantir as alturas e distâncias de segurança do solo e da rede elétrica, readequando, ou, quando necessário, em conjunto com a Copel Distribuição, para compatibilizar as redes.

Primeiros usuários

A expansão acelerada do backbone deve-se diretamente à adoção, no início de 2011, de um modelo de gestão focado em resultados. “Hoje, constatamos que a produtividade da Copel Telecomunicações mais do que dobrou em oito meses”, afirma o gerente de Gestão e Planejamento de Telecomunicações, William Lopes de Oliveira.

O novo modelo de gestão contempla e integra diversas ações internas, necessárias ao cumprimento das diretrizes estratégias previstas no Plano Diretor.

“São atividades voltadas ao desenvolvimento das pessoas, ao gerenciamento eficiente de projetos e de processos, dentre outras”, explica o superintendente Marcos Pessoa.

“Estamos formando um verdadeiro laboratório de boas práticas de gestão, o que tem animado e motivado muito toda a equipe da Telecom”, comenta William de Oliveira. “Sem um modelo de gestão adequado, seria impraticável atuar em tantas novas frentes diferentes, como ocorre atualmente com a Telecom”.

Recorde de receitas

Em 2011, pela primeira vez a receita da área de Telecomunicações da Copel ultrapassou a marca dos R$ 16 milhões mensais. Os novos projetos tendem a conduzir este valor a um patamar há algum tempo “inimaginável”, segundo Jun Kitagawa, gerente comercial da Telecom. “Estamos construindo a Copel Telecomunicações do futuro, baseada em produtos como o BEL Combo, que oferecerá em, breve, internet e telefonia em parceria com a Sercomtel, e nos projetos desenvolvidos pelo Departamento de Novos Negócios para atendimento às populações de todos os municípios do Estado, gerando grande valor social”.