Voluntariado

Ele ajuda quem precisa e faz bem a si mesmo

Estudos de universidades britânicas e canadenses publicados este ano mostraram que voluntariado ajuda a preservar a saúde dos praticantes. Isto é, tornar-se um voluntário pode ajudar não só outras pessoas a se sentirem bem, como pode melhorar a saúde mental e proporcionar uma vida mais longa ao voluntário.

Que bom. Isso quer dizer que a segunda jornada do copeliano Carlos Antonio Marek vai ser muito longa e produtiva. Há muitos anos ele faz trabalhos voluntários com foco em pessoas. Ele trabalhava com jovens e há três anos se dedica a ajudar pessoas na área de saúde mental, por meio da Associação Maringaense de Saúde Mental. E, a partir de 2014, quando estará aposentado, Marek pretende se dedicar inteiramente a esta atividade.

"Já está na hora de ajudar os outros. Nos trabalhos voluntários que fiz antes não senti uma repercussão tão grande em quem está sendo ajudado. E neste trabalho é muito bom ver as pessoas melhorando, ganhando autoestima", contou. E o motivo que fez Marek se envolver nesta atividade foi muito nobre: ele queria ajudar dois colegas copelianos.

Marek conta que um dia assistiu uma palestra de João Scramin, da Pastoral da Saúde. Ali viu a oportunidade de ajudar dois colegas de trabalho que estavam envolvidos com drogas. "Pensei em usar este meio para buscar diálogo com eles", lembra. Infelizmente a ajuda de Marek teve sucesso com apenas um de seus colegas. Mas ele apegou-se ao trabalho.

Em sua nova jornada de aposentado, Marek garante que vai se dedicar mais ao voluntariado em prol de pessoas com problemas mentais em Maringá e nas cidades da região. "Fazemos visitas nas casas de pessoas com problemas, aconselhamos, orientamos e encaminhamos para médicos. É muito gratificante", afirmou. "Agora vou trabalhar mais na divulgação do grupo. Há muita gente com este tipo de problema e elas são discriminadas e não buscam tratamento", finalizou.