A Copel está contribuindo significativamente para a redução da tarifa de energia elétrica ao renovar seu contrato de transmissão que venceria em 2015, correspondente a 86% dos ativos de transmissão da Companhia no Paraná.

O contrato de transmissão teve sua renovação antecipada em dezembro de 2012, conforme as condições das Medidas Provisórias 579 e 591, o que causará à empresa uma perda de 58% nas receitas de transmissão.

Trata-se de uma perda de quase R$ 200 milhões por ano para a empresa, em favor da redução da tarifa para o consumidor.

Além disso, com a MP 579, o Governo Federal impõe ao Estado do Paraná uma perda anual de R$ 450 milhões em ICMS. Ou seja, o Governo do Paraná também tem uma grande perda de recursos, mas também em favor da redução da tarifa.

Já os ativos de geração (usinas) que não foram renovados pela Copel totalizam 271,9 MW de potência, o que representa apenas 1% dos 22.652 MW sujeitos à renovação em todo o País. A opção de não renovação dos ativos de geração foi tomada para a preservação do patrimônio e do valor da empresa.

Em dezembro passado, a Copel inaugurou a Usina Mauá e, neste início de ano, vai inaugurar Cavernoso II, adicionando 203 MW ao seu parque próprio de geração.

Uma Copel forte e com saúde financeira é fundamental para que a Companhia continue prestando serviços de qualidade para mais de 10 milhões de pessoas atendidas no Paraná.

Reforço na transmissão

Dentro do plano de expansão da Companhia, a implantação de linhas de transmissão é uma das prioridades. Atualmente, a Copel trabalha em 21 empreendimentos próprios de transmissão, 114 obras de modernização de linhas e subestações no Paraná e, ainda, detém participação em sete empresas que irão instalar nove subestações e 3.262 quilômetros de linhas de transmissão no Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Minas Gerais, Bahia, Maranhão, Mato Grosso, Goiás e Paraná.

Em 2011, entrou em operação a linha de transmissão entre as subestações Foz do Iguaçu e Cascavel. O empreendimento, com 116 quilômetros de extensão, teve investimento de R$ 100 milhões. Este ano, entrou em operação a linha entre as subestações de Altônia e Guaíra.