As redes subterrâneas possuem uma grande variedade de padrões construtivos e de configurações, cujas variáveis são aplicadas com base em fatores como a região projetada, a densidade de carga, o tipo de consumidor, o tipo de pavimento, o tipo de solo, as condições climáticas e de trânsito e atividades típicas da região (comercial, residencial, etc).
A configuração da rede define a confiabilidade requerida, a periodicidade de manutenção, os custos, entre outros.
São padrões de caixas de passagem para abrigo de emendas e cabos nas seguintes dimensões:
Padrões de dutos:
Padrões de banco de dutos:
São formados por dutos de diversos tamanhos de forma a atender as necessidades de rede e de ligação de consumidores.
São variações de atendimento em relação à rede primária (média tensão), ou seja, rede maior que 1000 volts:
São variações de atendimento em relação à rede secundária ou baixa tensão, ou seja, menor que 1000 volts:
As diversas características de cargas definem também o tipo de atendimento e configuração a serem adotados, como por exemplo, hospitais, escolas, shoppings centers.
A localização física da rede (site) influencia também o planejamento e a configuração da rede, como por exemplo, vias importantes, praças, grandes centros urbanos e centros históricos.
Os bancos de dutos podem ser dispostos no leito carroçável da rua, em calçadas ou mesmo em áreas verdes de canteiros.
Em determinadas áreas é possível e recomendada a utilização de cabos diretamente enterrados.
Equipamentos de rede do tipo semienterrados podem ser dispostos em áreas públicas ou privadas, sendo que a Copel deve possuir livre acesso a essas áreas para realizar operações e manutenções.
As caixas e câmaras subterrâneas normalmente são localizadas em áreas públicas.
A infraestrutura construída poderá possuir ou não compartilhamentos entre as concessionárias e permissionárias de energia, telecomunicações, entre outras.
Quando há o compartilhamento, existem diversas modalidades e tipos que definem o projeto e construção de redes subterrâneas.
Cada concessionária/permissionária constrói a sua rede, compartilhando somente o banco de dutos entre as concessionárias de telefonia e TV a cabo e fibra óptica.
Essa modalidade não é viável, pois implica em muitos cruzamentos de rede, falta de espaço no subsolo, entre outros contratempos.
EMPRESAS COM TUBULAÇÃO SUBTERRÂNEA:
Grande parte desta tubulação não está cadastrada e quando o cadastro é feito nem sempre a localização coincide com a realidade. Sem o compartilhamento e ordenação do subsolo os custos são elevadíssimos e há riscos de acidentes.
Há o compartilhamento de banco de dutos, mas as caixas para energia ainda continuam separadas.
Sistema utilizado principalmente na Europa, por meio do qual são construídas galerias (túneis) com compartilhamento total de gás, água, esgoto, águas pluviais, energia, telecomunicações, etc.
Utilizadas onde há espaços urbanos planejados.