1. Programas socioambientais

    O Estudo de Impacto Ambiental - EIA para a implantação da Usina de Salto Caxias teve início em novembro de 1992 e foi aprovado pelo IAP, juntamente com o Relatório de Impacto Ambiental - RIMA, em 16/12/93, com a emissão da respectiva Licença Prévia. O Projeto Básico Ambiental - PBA foi aprovado pelo IAP em 22/02/94, com a emissão da Licença de Instalação, contendo 26 programas ambientais com o objetivo de minimizar e/ou compensar as conseqüências negativas da construção, e de maximizar as positivas.:

    Esses programas foram implantados, em sua maioria, entre março de 1994 e outubro de 1999 - mês este em que ocorreu o enchimento do reservatório, viabilizado após a obtenção da Licença de Operação, em 02/10/98. Os programas corresponderam, à época, a um investimento de cerca de R$ 250 milhões, quase um quarto do orçamento total do empreendimento.

    muda de planta

    Os trabalhos ambientais se pautaram pela participação pública e políticas adequadas de desapropriações e reassentamentos, bem como pela preservação da biodiversidade local e pelo salvamento do patrimônio arqueológico.

    Participação pública


  2. Formação do Grupo de Estudos Multidisciplinar (GEM-CX), envolvendo 150 entidades (ambientais, educacionais, religiosas, sindicatos rurais, comunidades atingidas e autoridades municipais, estaduais e federais), visando à discussão e à aprovação de forma ampla e transparente das ações que foram implantadas.
  3. Desapropriações


  4. Discussão e negociação com a população atingida dos critérios e dos valores de referência para indenização; desapropriação de 1.114 áreas e imóveis atingidos e aquisição de 588 remanescentes inviabilizados.
  5. Reassentamentos


  6. Discussão dos critérios de seleção com os impactados, reassentamento de 993 famílias em 10 projetos de reassentamento coletivo com infraestrutura para cada lote, englobando a área de 18.593 ha, considerada como referencial, e a cessão de 398 cartas de crédito para reassentamento em propriedades individuais.
  7. Preservação da biodiversidade local


  8. Aquisição e repasse para o Instituto Ambiental do Paraná (IAP) de uma área de matas nativas com 2.235 ha, transformada no Parque Estadual Rio Guarani, além de estudos relativos à fauna terrestre e aquática.
  9. Salvamento do patrimônio arqueológico


  10. Descoberto na área diretamente afetada o sítio arqueológico mais antigo do Paraná, de 9.000 anos, chamado Sítio Ouro Verde, o qual foi resgatado e pesquisado.
  11. A condução e implementação dos trabalhos ambientais deste empreendimento foram realizadas pela Copel por meio das diversas áreas internas envolvidas com o meio ambiente e de contratos e convênios com entidades e profissionais especializados dentro das áreas de atuação requeridas.

    Os investimentos da Companhia na execução destes trabalhos, porém, não se limitaram ao período de construção da usina. Alguns programas continuaram de acordo com o estabelecido nos seus objetivos.

    Até os dias de hoje, em conformidade com a legislação, a Copel desenvolve ações considerando as expectativas das comunidades locais. Mais de R$ 1,3 milhão foram investidos em programas socioambientais, desenvolvidos desde 2005, tais como repovoamento de peixes, restauração ambiental e monitoramento da qualidade da água, além da promoção de eventos relacionados à sensibilização socioambiental e ações em parceria com a comunidade.

    Conheça em detalhes os principais programas:


    Piscicultura - Repovoamento de peixes  /   Estação Ecológica   /   Restauração Ambiental  /   Monitoramento da Qualidade da água  /   Gerenciamento de resíduos  /   Oficinas e eventos educativos  /   Resgate arqueológico