COPEL - Arborização de vias públicas
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Monitoramento e cadastramento
da arborização de ruas

Árvore

Após a implantação de um plano de arborização, deve-se realizar um monitoramento do estado geral das árvores e a receptividade da população.

O monitoramento é um instrumento de planejamento e manejo necessário ao controle da arborização, no qual se destaca o cadastramento, com dados atualizados, de todos os serviços executados. Recomenda-se a criação de um banco de dados, computadorizado ou em fichários, contendo informações como: localização, espécie, data de plantio, porte, condição fitossanitária (pragas e doenças) e atividades de manutenção realizadas.




Árvores indicadas para a arborização de ruas

Principais espécies que podem ser utilizadas na arborização de ruas no Estado do Paraná.

Legenda

PORTE
P - pequeno (até 5 m)
M - médio (5 - 10 m)
G - grande (mais de 10 m)
CRESCIMENTO
L - lento
M - moderado
R - rápido
PERSISTÊNCIA DA COPA
C - caduca
SC - semi-caduca
P - perene

ORIGEM
N - nativa no Brasil
E - exótica


NOME COMUM
NOME CIENTÍFICO
FAMÍLIA BOTÂNICA PORTE CRESCIMENTO PERSISTÊNCIA DA COPA ORIGEM

Caroba
Jacaranda puberula Cham.

Bignoniaceae

P

M

C

N

Manduirana
Senna macranthera (DC. ex Collad.) H. S. Irwin & Barneby

Fabaceae

P

R

SC

N

Manacá-da-serra
Tibouchina sellowiana Cogn.

Melastomataceae

P

M

SC

N

Vacum
Allophylus edulis (A. St.-Hil., Cambess. & A. Juss.) Radlk.

Sapindaceae

P/M

L

SC

N

Aroeira-salsa
Schinus molle L.

Anacardiaceae

P/M

R

P

N

Quaresmeira-roxa
Tibouchina granulosa (Desr.) Cogn.

Melastomataceae

P/M

R

P

N

Quaresmeira
Tibouchina pulchra Cogn.

Melastomataceae

P/M

R

SC

N

Pata-de-vaca
Bauhinia forficata Link.

Fabaceae

M

R

P

N

Sibipiruna
Caesalpinia peltophoroides Benth.

Fabaceae

M

M

C

N

Cássia-imperial
Cassia fistula L.

Fabaceae

M

M

C

N

Falso-barbatimão
Cassia leptophylla Vogel

Fabaceae

M

R

SC

N

Manduirana
Cassia speciosa Kunth

Fabaceae

M

R

SC

N

Caroba-de-flor-verde
Cybistax antisyphilitica (Mart.) Mart. ex A. DC.

Bignoniaceae

M

L

C

N

Dedaleiro
Lafoensia pacari A. St.-Hil.

Lythraceae

M

M

SC

N

Sabão-de-soldado
Sapindus saponaria L.

Sapindaceae

M

M

SC

N

Pau-cigarra
Senna multijuga (Rich.) H.S. Irwin & Barneby

Fabaceae

M

R

C

N

Ipê-amarelo
Tabebuia pulcherrima Sandwith

Bignoniaceae

M

M

C

N

Ipê-branco
Tabebuia roseoalba (Ridl.) Sandwith

Bignoniaceae

M

R

C

N

Ipê-amarelo
Tabebuia umbellata (Sond.) Sandwith

Bignoniaceae

M

M

C

N

Ipê-amarelo
Tabebuia chrysotricha (Mart. ex A. DC.) Standl.

Bignoniaceae

M

L

C

N

Farinha-seca
Albizia niopoides
(Spruce ex Benth.) Burkart

Fabaceae

G

R

C

N

Peroba-rosa
Aspidosperma polyneuron Müll. Arg.

Apocynaceae

G

L

P

N

Pau-marfim
Balfourodendron riedelianum (Engl.) Engl.

Rutaceae

G

L

SC

N

Pau-ferro
Caesalpinea ferrea Mart ex Tul.

Fabaceae

G

R

SC

N

Corticeira
Erythrina falcata Benth.

Fabaceae

G

R

C

N

Alecrim
Holocalyx balansae Micheli

Fabaceae

G

L

P

N

Caroba
Jacaranda micrantha Cham.

Bignoniaceae

G

R

C

N

Jacarandá-mimoso
Jacaranda mimosaefolia D. Don¹

Bignoniaceae

G

M

C

N

Angico-preto
Parapiptadenia rigida (Benth.) Brenan

Fabaceae

G

L

C

N

Canafístula
Peltophorum dubium (Spreng.) Taub.

Fabaceae

G

R

C

N

Ipê-amarelo
Tabebuia alba (Cham.) Sandwith

Bignoniaceae

G

L

C

N

Ipê-roxo
Tabebuia avellanedae Lorentz ex Griseb.

Bignoniaceae

G

M

C

N

Ipê-rosa
Tabebuia impetiginosa (Mart. ex DC.) Standl.

Bignoniaceae

G

R

C

N

Tipuana
Tipuana tipu (Benth.) Kuntze¹

Fabaceae

G

R

C

N

Pata-de-vaca
Bauhinia variegata L.

Fabaceae

P

R

P

E

Flamboyant-mirim
Caesalpinia pulcherrima (L.) Sw.

Fabaceae

P

R

P

E

Escova-de-garrafa
Callistemon viminalis

Myrtaceae

P

R

P

E

Cotoneaster
Cotoneaster franchetii Bois

Rosaceae

P

L

SC

E

Extremosa
Lagerstroemia indica L.

Lythraceae

P

L

C

E

Cerejeira-do-japão
Prunus serrulata Lindl.

Rosaceae

P

M

C

E

Acer-negundo
Acer negundo L.

Aceraceae

M

M

C

E

Acer-palmatum
Acer palmatum Thunb.

Aceraceae

M

L

C

E

Canela-da-índia
Cinnamomum zeylanicum (Breyn.) Bl.

Lauraceae

M

M

P

E

Coleotéria
Koelreuteria paniculata Laxm.

Sapindaceae

G

R

P

E

Magnólia-branca
Magnolia grandiflora L.

Magnoliaceae

G

L

SC

E
Magnólia-amarela
Michelia champaca L.

Magnoliaceae

G L

SC

E

¹ Alguns autores consideram como de origem exótica.

Árvores não indicadas para plantio na arborização de ruas

Algumas árvores devem ter seu uso restringido na arborização de ruas, devido à presença de características indesejáveis ou por regulamentações que proíbem seu plantio no Estado do Paraná.

NOME COMUM
NOME CIENTÍFICO
FAMÍLIA BOTÂNICA INADEQUADA

Araucária
Araucaria angustifolia (Bertol.) Kuntze

Araucariaceae

Atinge grandes dimensões em altura, diâmetro de tronco e copa; desrama natural e susceptibilidade ao ataque de cupins.

Casuarina
Casuarina equisetifolia L.

Casuarinaceae

Sistema radicular superficial; flores com princípios tóxicos; exótica invasora proibida pela Portaria IAP n° 95/2007¹.

Paineira
Chorisia speciosa A.St.-Hil

Bombacaceae

Atinge grandes dimensões em altura, diâmetro de tronco e copa; madeira de baixa densidade e ramos frágeis; presença de acúleos.

Flamboyant
Delonix regia (Bojer ex Hook) Raf.

Polygonaceae

Sistema radicular agressivo; raízes tabulares superficiais (exceção para canteiros largos).

Nêspera
Eriobotrya japonica Lindl.

Rosaceae

Exótica invasora proibida pela Portaria IAP n° 95/2007.

Eucalipto
Eucalyptus spp

Myrtaceae

Atinge grandes dimensões em altura; sistema radicular pouco profundo e apresenta desrama natural; exótica invasora proibida (categoria estabelecida) pela Portaria IAP n° 95/2007.

Figueiras e falsas seringueiras
Ficus spp

Moraceae

Sistema radicular agressivo e vigoroso; apresenta raízes adventícias; atinge grandes dimensões em altura, diâmetro de tronco e copa.

Uva-do-japão
Hovenia dulcis Thunb.

Rhamnaceae

Exótica invasora proibida pela Portaria IAP n° 95/2007.

Leucena
Leucaena leucocephala (Lam.) R. de Wit

Mimosaceae

Exótica invasora proibida pela Portaria IAP n° 95/2007.

Alfeneiro
Ligustrum japonicum Thunb.

Oleaceae

Exótica invasora proibida pela Portaria IAP n° 95/2007.

Alfeneiro
Ligustrum lucidum W. T. Aiton

Oleaceae

Exótica invasora proibida pela Portaria IAP n° 95/2007; princípios tóxicos.

Mangueira
Mangifera indica L.

Anacardiaceae

Sistema radicular superficial; atinge grandes dimensões em altura, diâmetro do tronco e copa; produz frutos grandes que desprendem-se facilmente.

Cinamomo
Melia azedarach L.

Meliaceae

Exótica invasora proibida pela Portaria IAP n° 95/2007; princípios tóxicos na folha, casca, flor e frutos.

Amora-preta
Morus nigra L.

Moraceae

Exótica invasora proibida pela Portaria IAP n° 95/2007.

Falsa murta
Murraya paniculata, (L.) Jack.
Murraya exotica L.

Rutaceae

Proibida pela Resolução nº 37/2006².

Espirradeira
Nerium oleander L.

Apocynaceae

Todas as partes da planta apresentam princípios tóxicos.

Abacateiro
Persea americana Mill.

Lauraceae

Sistema radicular superficial; atinge grandes dimensões em altura, diâmetro de tronco e copa; produz frutos grandes que desprendem-se com facilidade

Pinho
Pinus spp.

Pinaceae

Exótica invasora proibida pela Portaria IAP n° 95/2007; atinge grandes dimensões em altura, diâmetro de tronco e copa, susceptível ao ataque de cupins.

Pau-incenso
Pittosporum undulatum Vent.

Pittosporaceae

Exótica invasora proibida pela Portaria IAP n° 95/2007.

Goiabeira
Psidium guajava L.

Myrtaceae

Exótica invasora proibida pela Portaria IAP n° 95/2007.

Espatódea
Spathodea campanulata P. Beauv.

Bignoniaceae

Exótica invasora proibida pela Portaria IAP n° 95/2007; flores tóxicas para abelhas; flores grandes e escorregadias; sistema radicular vigoroso e superficial.

Jambolão
Syzygium cumini (L.) Skeels

Myrtaceae

Exótica invasora proibida pela Portaria IAP n° 95/2007.

Amarelinho
Tecoma stans (L.) Juss. (Bertol.) Kuntze

Bignoniaceae

Exótica invasora proibida pela Portaria IAP n° 95/2007.

Chapéu-de-sol
Terminalia catappa L.

Combretaceae

Exótica invasora proibida pela Portaria IAP n° 95/2007; sistema radicular superficial e vigoroso; copa atinge grandes dimensões.

¹A Portaria IAP nº 95, de 22 de maio de 2007, apresenta a Lista Oficial de Espécies Exóticas Invasoras para o Estado do Paraná. Esta portaria recomenda que as espécies exóticas invasoras sejam substituídas gradativamente por espécies nativas ou por exóticas não invasoras.

² A Resolução n° 37, de 24 de abril de 2006, da Secretaria de Estado de Agricultura e do Abastecimento do Estado do Paraná proíbe o plantio destas espécies por serem plantas hospedeiras do inseto vetor Diaphorina citri e da bactéria Candidatus liberibacter, causadores de Huanglongbring HLB (Greening), doença considerada uma ameaça potencial a citricultura paranaense.