MEG

Excelência na ordem do dia

Implantação do Modelo de Excelência da Gestão será crucial para Copel atingir sua visão

por Marcelo Rothen

No século 21, eficiência operacional e uma boa estratégia já não bastam para garantir a longevidade das empresas e retorno adequado à sociedade. Temas relativamente recentes, como o desenvolvimento das redes de relacionamento e das tecnologias de informação, conferem importância crescente aos ativos intangíveis, ao aprendizado contínuo e ao conhecimento compartilhado, ampliando o potencial e a responsabilidade de atuação das companhias.

Frente ao desafio de se tornar a melhor empresa da década, a Copel vem aprimorando sua gestão a partir da adoção de um modelo difundido pela Fundação Nacional de Qualidade (FNQ), já presente em empresas como Cemig, CPFL, Elektro e Petrobras. O Modelo de Excelência da Gestão (MEG) permite que estas empresas identifiquem os fundamentos e os princípios a que devem dar atenção para nivelar sua gestão a de organizações reconhecidas mundialmente.

“Aplicar o MEG significa incutir na cultura organizacional os conceitos fundamentais da excelência de gestão, incorporando as melhores práticas de gestão de empresas de classe mundial”, explica Denise Sabbag, superintendente da Coordenação de Assuntos Regulatórios Corporativos e Planejamento Empresarial Integrado (CRP). “Trata-se de um modelo que vem em auxílio aos diretores, superintendentes e gerentes da Copel, na sua busca por aperfeiçoar os processos de trabalho e contribuir com a realização da Visão da Companhia, que é tornar-se uma referência de gestão no setor elétrico”.

AUTOAVALIAÇÃO E... AÇÃO!

Em 2011, a Copel deu início ao diagnóstico detalhado de suas práticas de gestão – e à sua melhoria – com a realização de oficinas-piloto em superintendências de quatro diretorias distintas.

A implementação sistemática do programa teve início neste ano, sendo realizada em uma diretoria por vez. Ela ocorre em cinco fases, tendo início com um treinamento no qual gestores e facilitadores de gestão conhecem o modelo, para depois realizar uma oficina de autoavaliação de suas práticas de gestão. Este diagnóstico resulta na identificação de oportunidades de melhoria, compondo um Plano de Melhoria de Gestão (PMG). As superintendências da Diretoria de Distribuição (DDI) já concluíram seu diagnóstico e começaram a empreender os ajustes. A Diretoria de Geração, Transmissão e Telecomunicações (DGT) e a Diretoria de Gestão Corporativa (DGC) deram início ao processo em abril.

DAS SUPERINTENDÊNCIAS PARA A CORPORAÇÃO

O Modelo de Excelência foi discutido pela primeira vez na Copel há cerca de uma década. Em 2011, a estratégia definida para sua implantação consiste da realização de diagnóstico e plano de melhorias nas superintendências, e apenas posteriormente em nível corporativo.

“Dos workshops de autoavaliação da gestão participam superintendentes e gerentes nível 7 e, eventualmente, nível 8”, explica Jaqueline de Fátima Gomes, da CRP/ CPLI. “Esta é uma forma de avaliar a gestão da área em relação ao MEG, identificando oportunidades de melhorias e elaborando um plano de ação que pode ser implantado no curto prazo pela própria superintendência, ou levado posteriormente às diretorias”.

PRÊMIO NACIONAL DA QUALIDADE

Outro aspecto da implantação do modelo contempla a montagem do relatório para competir futuramente no Prêmio Nacional de Qualidade, realizado todos os anos pela FNQ junto às empresas interessadas em conhecer o status de sua gestão frente às demais competidoras nacionais. “Por enquanto, mais importante do que concluir o relatório para o Prêmio é termos práticas de gestão que efetivamente passem a fazer parte do nosso cotidiano, o que podemos conquistar aprendendo e difundindo as elhores práticas entre todas as áreas da Corporação”, enfatiza André Luis de Castro David, gerente da CRP/CPLI.

Uma vez concluídos os diagnósticos e planos de ação das superintendências, ao longo deste ano, será possível consolidar um plano de melhorias com ações em âmbito de diretoria ou corporativo. O nível de excelência da gestão da Copel será conhecido já no início de 2013. “A partir daí, começaremos a pensar no prêmio de excelência da FNQ”, conclui André Luis.